Letra de Gitâ
Rita Lee
"Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando...
Foi justamente num sonha que Raul me falou"
As vezes você me pergunta
Por que é que eu sou tão calado
Não falo de amor quase nada
Nem fico sorrindo ao seu lado
Você pensa em mim toda a hora
Me come, me cospe, me deixa
Talvez você não entenda
Mas hoje eu vou lhe mostrar...
Eu sou a luz das estrelas,
Eu sou a cor do luar,
Eu sou as coisas da vida,
Eu sou o medo de amar
Eu sou o medo do fraco,
A força da imaginação,
O blefe do jogador,
Eu sou, eu fui, eu vou
Eu sou o seu sacrifício,
A placa de contra-mão,
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição, Eeeu sou a vela que acende,
Eu sou a luz que se paga,
Eu sou a berira do abismo,
Eu sou o tudo e o nada...
Por que você me pergunta,
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra,
Do fogo, da água e do ar
Você me tem toda hora,
Mas não sabe se é bom ou ruim
Mas saiba que eu estou em você,
Mas você não está em mim...
Das telhas eu sou o telhado,
A pesca do pescador
A letra a tem meu nome,
Dos sonhos eu sou o amor
Eu sou a dona -de-casa,
Nos peg-pags do mundo
Eu sou a mão do carrasco,
Sou raso, largo, profundo
Eu sou a mosca da sopa
E o dente do tubarão
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visão
Eu sou o amargo da língua,
A mãe, o pai e o avô
O filho que ainda não veio,
O início, o fim e o meio.
Foi justamente num sonha que Raul me falou"
As vezes você me pergunta
Por que é que eu sou tão calado
Não falo de amor quase nada
Nem fico sorrindo ao seu lado
Você pensa em mim toda a hora
Me come, me cospe, me deixa
Talvez você não entenda
Eu sou a luz das estrelas,
Eu sou a cor do luar,
Eu sou as coisas da vida,
Eu sou o medo de amar
Eu sou o medo do fraco,
A força da imaginação,
O blefe do jogador,
Eu sou, eu fui, eu vou
Eu sou o seu sacrifício,
A placa de contra-mão,
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição, Eeeu sou a vela que acende,
Eu sou a luz que se paga,
Eu sou a berira do abismo,
Eu sou o tudo e o nada...
Por que você me pergunta,
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra,
Do fogo, da água e do ar
Você me tem toda hora,
Mas não sabe se é bom ou ruim
Mas saiba que eu estou em você,
Mas você não está em mim...
A pesca do pescador
A letra a tem meu nome,
Dos sonhos eu sou o amor
Eu sou a dona -de-casa,
Nos peg-pags do mundo
Eu sou a mão do carrasco,
Sou raso, largo, profundo
Eu sou a mosca da sopa
E o dente do tubarão
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visão
Eu sou o amargo da língua,
A mãe, o pai e o avô
O filho que ainda não veio,
O início, o fim e o meio.
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