Letra de Eletricidade
Cazuza
Ela não presta nem quer prestar
Chega no auge da festa
Ela anda nua como anda num bar
Por toda a casa, e quer rua
Eu sou quem fica até tarde
Ela é o verbo de vontade
Ela é a cidade
Ela se devora
Eletricidade
Uma natureza nova
Ela não espera o sinal fechar
E pula de um truque pro outro
E põe as cartas, e ri do futuro
Ela é a maldade em estado puro
Eu sou o guarda noturno
Distraído olhando a lua
Ela é um barco sem rumo
Mas tem resposta pra tudo
Ela é a cidade
Ela se devora
Eletricidade
Uma natureza nova
Eletricidade
Ela me comove
É a luz da invenção do homem
Com um corpo, com um nome
Eletricidade
Ela não demora
É o raio, é que nem a chama
É o fogo queimando a carne
Ela não pergunta quando eu vou voltar
Me deixa em total liberdade
Eu não pergunto se ela vai me amar
Às quatro da madrugada
Chega no auge da festa
Ela anda nua como anda num bar
Por toda a casa, e quer rua
Eu sou quem fica até tarde
Ela é o verbo de vontade
Ela é a cidade
Ela se devora
Eletricidade
Ela não espera o sinal fechar
E pula de um truque pro outro
E põe as cartas, e ri do futuro
Ela é a maldade em estado puro
Eu sou o guarda noturno
Distraído olhando a lua
Ela é um barco sem rumo
Mas tem resposta pra tudo
Ela é a cidade
Ela se devora
Eletricidade
Uma natureza nova
Eletricidade
Ela me comove
É a luz da invenção do homem
Com um corpo, com um nome
Eletricidade
Ela não demora
É o raio, é que nem a chama
É o fogo queimando a carne
Ela não pergunta quando eu vou voltar
Me deixa em total liberdade
Eu não pergunto se ela vai me amar
Letra de Eletricidade de Cazuza
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