Letra de Cinema novo
Caetano Veloso
Intro: D7+ Gm/D
D7+ C#m5-/7 C7 B7 E7/9
O filme quis dizer "Eu sou o samba"
Em7 A7
A voz do morro rasgou a tela do cinema
D7+ C#7 F#m7
E começaram a se configurar
G#m7 C#7/9- A7
Visões das coisas grandes e pequenas
D7+ A7 D7+
Que nos formaram e estão a nos formar
A7/9- D7+ F#7 Bm7
Todas e muitas: Deus e o diabo, vidas secas, os fuzis
D7/9 G7+ D7 G7+
Os cafajestes, o padre e a moça, a grande feira, o desafio
B7/9- Em7 F#7
Outras conversas, outras conversas sobre os jeitos do Brasil
B7 Em7 A7 D7+ D7
Outras conversas sobre os jeitos do Brasil
G7+ B7 Em7
A bossa nova passou na prova
F#m7 B7 Em7
Nos salvou na dimensão da eternidade
Dm7 G7 C7+ B7 Em7
Porém aqui embaixo "A vida mera metade de nada"
A7 Am7 D7
Nem morria nem enfrentava o problema
G7+ B7 G7+
Pedia soluções e explicações
B7 Em7 A7 D7+ B7
E foi por isso que as imagens do país desse cinema
E7/9 A7 D7+
Entraram nas palavras das canções
B7 E7/9 A7 D7+ F7
Entraram nas palavras das canções
Bb7+ F7 Bb7+
Primeiro foram aquelas que explicavam
A7 D7+ F7
E a música parava pra pensar
Bb7+ F7 Bb7+
Mas era tão bonito que parece
A7 D7+
Que a gente nem queria reclamar
Fm7 Bb7 Eb
Depois foram as imagens que assombravam
D7+ A& D
E outras palavras já queriam se cantar
F#7 Bb7
De ordem e desordem de loucura
E7 G7+
De alma a meia-noite e de indústria
Gm6
E a Terra entrou em transe
Dm7
E no sertão de Ipanema
Gm6 D
Em transe é, no mar de monte santo
B7 Em7 C#7 F#m7
E a luz do nosso canto e as vozes do poema
F#7 G7+ G#o
Necessitaram transformar-se tanto
D7+ B7
Que o samba quis dizer
Bb7 A7 D7+ F7
O samba quis dizer: eu sou cinema
E7/9 A7 D7+
O samba quis dizer: eu sou cinema
C7 F#7 Bm7
Aí o anjo nasceu, veio o bandido meterorango
C7 F#7 Bm7
Hitler terceiro mundo, sem essa aranha, fome de amor
E7/9 A7 D7+
E o filme disse: Eu quero ser poema
C7+ F#7 Bm7
Ou mais: Quero ser filme e filme-filme
C#7 F#7 B7 Em7
Acossado no limite da garganta do diabo
G7 D7+
Voltar a Atlântida e ultrapassar o eclipse
G7+ F#7 Bm7
Matar o ovo e ver a vera cruz
E7/9 F#7 A7 D7+ F7
E o samba agora diz: Eu sou a luz
Bb7+ F7 Bb7+
Da lira do delírio, da alforria de Xica
A7 D
De toda a nudez de índia
F7 Bb7+ F7 Bb7+
De flor de macabéia, de asa branca
A7 D
Meu nome é Stelinha é Inocência
Fm7 Bb7 Eb D A7
Meu nome é Orson Antonio Vieira conselheiro de pixote
D
Superoutro
F#7 Bm7 F#7 Bm7
Quero ser velho de novo eterno, quero ser novo de novo
Am7 D7/9 G7+
Quero ser Ganga bruta e clara gema
B7 Em7 Bb7
Eu sou o samba viva o cinema
A7 D
D7+ C#m5-/7 C7 B7 E7/9
O filme quis dizer "Eu sou o samba"
Em7 A7
A voz do morro rasgou a tela do cinema
D7+ C#7 F#m7
E começaram a se configurar
G#m7 C#7/9- A7
Visões das coisas grandes e pequenas
D7+ A7 D7+
Que nos formaram e estão a nos formar
Todas e muitas: Deus e o diabo, vidas secas, os fuzis
D7/9 G7+ D7 G7+
Os cafajestes, o padre e a moça, a grande feira, o desafio
B7/9- Em7 F#7
Outras conversas, outras conversas sobre os jeitos do Brasil
B7 Em7 A7 D7+ D7
Outras conversas sobre os jeitos do Brasil
G7+ B7 Em7
A bossa nova passou na prova
F#m7 B7 Em7
Nos salvou na dimensão da eternidade
Dm7 G7 C7+ B7 Em7
Porém aqui embaixo "A vida mera metade de nada"
A7 Am7 D7
Nem morria nem enfrentava o problema
G7+ B7 G7+
Pedia soluções e explicações
B7 Em7 A7 D7+ B7
E foi por isso que as imagens do país desse cinema
E7/9 A7 D7+
Entraram nas palavras das canções
B7 E7/9 A7 D7+ F7
Entraram nas palavras das canções
Bb7+ F7 Bb7+
Primeiro foram aquelas que explicavam
A7 D7+ F7
E a música parava pra pensar
Bb7+ F7 Bb7+
Mas era tão bonito que parece
Que a gente nem queria reclamar
Fm7 Bb7 Eb
Depois foram as imagens que assombravam
D7+ A& D
E outras palavras já queriam se cantar
F#7 Bb7
De ordem e desordem de loucura
E7 G7+
De alma a meia-noite e de indústria
Gm6
E a Terra entrou em transe
Dm7
E no sertão de Ipanema
Gm6 D
Em transe é, no mar de monte santo
B7 Em7 C#7 F#m7
E a luz do nosso canto e as vozes do poema
F#7 G7+ G#o
Necessitaram transformar-se tanto
Que o samba quis dizer
Bb7 A7 D7+ F7
O samba quis dizer: eu sou cinema
E7/9 A7 D7+
O samba quis dizer: eu sou cinema
C7 F#7 Bm7
Aí o anjo nasceu, veio o bandido meterorango
C7 F#7 Bm7
Hitler terceiro mundo, sem essa aranha, fome de amor
E7/9 A7 D7+
E o filme disse: Eu quero ser poema
C7+ F#7 Bm7
Ou mais: Quero ser filme e filme-filme
C#7 F#7 B7 Em7
Acossado no limite da garganta do diabo
G7 D7+
Voltar a Atlântida e ultrapassar o eclipse
G7+ F#7 Bm7
Matar o ovo e ver a vera cruz
E7/9 F#7 A7 D7+ F7
E o samba agora diz: Eu sou a luz
Bb7+ F7 Bb7+
Da lira do delírio, da alforria de Xica
A7 D
De toda a nudez de índia
F7 Bb7+ F7 Bb7+
De flor de macabéia, de asa branca
A7 D
Meu nome é Stelinha é Inocência
Fm7 Bb7 Eb D A7
Meu nome é Orson Antonio Vieira conselheiro de pixote
D
Superoutro
F#7 Bm7 F#7 Bm7
Quero ser velho de novo eterno, quero ser novo de novo
Am7 D7/9 G7+
Quero ser Ganga bruta e clara gema
B7 Em7 Bb7
Eu sou o samba viva o cinema
A7 D
Letra de Cinema Novo de Caetano Veloso
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